"Nem tudo que é gordura é ruim.Talvez você esteja ganhando omega-3"

pena que é só talvez




A relação médico-paciente numa perspectiva totalmente dietética:
"Não me diga para melhorar minha dieta. Uma vez eu comi uma cenoura e nada aconteceu."



Ômega-3 na dieta dos vegetarianos

As quantidades de ômega 3 e 6 ingeridas deve ser sem dúvida um dos pontos principais no planejamento nutricional de qualquer pessoa.Contudo quando se trata dos vegetarianos essa atenção deve ser redobrada.

Nessas pessoas que optam pela não ingestão de nenhum tipo de alimento de origem animal nota-se um desequilíbrio entre a quantidades ingeridas de Omega 3 e Omega 6.Estudos indicam q os vegetarianos têm uma alimentação mais rica em omega 6 em detrimento de omega 3.Como a proporção ingerida entre esses dois tipos de gorduras é fundamental para a homeostase do organismo o nutricionista deve ter atenção especial na elaboração do cardápio dos vegetarianos.

O profissional fazer uma dieta com pelo menos 2,2 a 4,4 g de ômega-3 por dia (como referência para uma dieta com 2.000 kcal).Isso pode ser feito através de um cardápio rico em almentos como algas,sementes de linhaças,nozes,sojas e oleos de canola

Rótulos são imprecisos sobre gordura trans





Estudo da UnB analisa substância em 10 alimentos
e revela informação errada. Margarina lidera ranking da trans.

Olhar as informações nutricionais nos rótulos é uma das maneiras de checar quanto de gordura trans será ingerida. No entanto, uma pesquisa feita no Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que nem sempre essa informação é confiável. De 10 categorias de alimentos analisadas, 19% dos produtos continham mais gordura trans do que o valor declarado na embalagem, principalmente biscoito recheado e requeijão.

Para a nutricionista Paula Bagno Lemos, que estudou os produtos em seu mestrado, é preciso intensificar o controle sobre as indústrias. Afinal, o desencontro de informações pode induzir o consumidor ao erro e comer mais gordura trans, achando que está dentro dos limites. “A fiscalização ainda é um pouco falha”, diz.

Além desse problema, a informação nos rótulos nem sempre é fácil de ser interpretada. A quantidade de gordura trans e de outros componentes nutricionais é apresentada em porções que não se referem, necessariamente, à quantidade total de alimento contido na embalagem.

O cálculo por porção também pode mascarar a quantidade real do elemento no produto. Podem ser chamados de “zero trans” aqueles que contêm menos de 0,2g da gordura por porção, dado que nem sempre aparece quando se calcula pelo outro método.

Segundo a pesquisadora, o resultado deve ser usado pelos consumidores como alerta para o equilíbrio alimentar. Em excesso, a substância pode se tornar danosa. “A gordura trans é duplamente perigosa, pois aumenta o colesterol ruim, o LDL, e diminui a fração do colesterol bom, o HDL. A gordura saturada apenas aumenta o colesterol ruim”, afirma.
Para descobrir se a ingestão está dentro ou fora dos padrões considerados seguros, basta fazer as contas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que a ingestão de gordura trans seja inferior a 1% do total de calorias consumidas diariamente. Essa proporção equivale a cerca de 2g de gordura trans para uma dieta de 2.000 kcal (equivalente à ingestão diária média de um indivíduo comum). No caso do biscoito recheado, três unidades seriam suficientes para alcançar o patamar.


Reportagem completa: http://www.secom.unb.br/bcopauta/nutricao46.htm
Postado por: Lucas Machado

Gorduras Trans



Você sabe o que é gordura trans e por que a indústria usa nos alimentos? Essa gordura é utilizada porque deixa os alimentos mais saborosos e aumenta a durabilidade, ou seja, mantém o prazo de validade dos mesmos. Olhando por este ângulo parece que essa gordura é boa mas, na realidade, ela não é.
A gordura trans pode aumentar a quantidade de colesterol ruim no organismo e é um fator de risco para problemas cardiovasculares.

1) O que é gordura trans?
É um tipo gordura que é formada por um processo de hidrogenação natural ou industrial.

2) Quais os produtos que mais contém a gordura trans?
Os alimentos de origem animal, como a carne e o leite possuem pequenas quantidades dessas gorduras. Sendo que a maior preocupação deve ser com os alimentos industrializados, como sorvetes, batatas fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos, pastelaria, gorduras hidrogenadas e margarinas.

3) O que pode causar o consumo excessivo dessa gordura?
O consumo em excesso contribui para o aumento dos níveis de colesterol total e LDL (colesterol ruim), bem como redução dos níveis de HDL (colesterol bom).

4) Se for consumida em pouca quantidade, a gordura trans também afeta o organismo?
Não existe um valor definido para o consumo. Recomenda-se a leitura dos rótulos dos alimentos, identificando quais alimentos são ricos ou não em gordura trans. A partir daí deve-se optar por aqueles que contenham menor teor deste tipo de gordura. A recomendação geral é que não se deve consumir mais de 2 gramas de gordura trans por dia.

Postado por: Bruno Lelitscew da Bela Cruz Faria

E ácidos graxos ômega, o que são?




Os Ácidos graxos são classificados em saturados (sem dupla ligação), monoinsaturados (com uma dupla ligação) e poliinsaturados (com duas ou mais duplas ligações). É nessa ultima classificação que entra os ômega 3 e 6. Esses ácidos auxiliam a diminuir os níveis de triglicerídeos e colesterol total, enquanto que o excesso deles podem retardar a coagulação sangüínea. Eles são ditos essenciais pois não são produzidos pelo organismo. Um erro comum é associar os lipídios ômegas 3 e 6 somente a uma estrutura química. Essa terminologia é associada a uma família de ácidos graxos como no caso dos ácidos alfa-linolênico, eicosapentaenóico e docosahexanóico,da família ômega 3 e os acidos linoléico e araquidônico,da familia omega 6.


As séries aω-3 e ω-6 e seus derivados originam-se dos ácidos cis-linoléico e linolênico, respectivamente. Eles não podem ser produzidos endogenamente pelos seres humanos, devido à falta das enzimas dessaturases delta 12 e delta 15. A nomenclatura ÔMEGA (ω) é definida segundo a numeração do carbono associada à primeira dupla ligação (3º, 6º ou 9º), a partir do radical metila. Assim se a nomenclatura IUPAC tem como referência o radical carboxila a nomenclatura ÔMEGA se baseia na extremidade oposta. O ácido linoléico (ω6) está presente de forma abundante nas sementes de vegetais e nos óleos que elas produzem como o óleo de milho, açafrão, algodão, soja e girassol. O ácido linolênico (ω3) que também está presente em alguns óleos vegetais, ainda que em menor proporção que o ácido linoléico é encontrado em castanhas e sementes de linhaça. Já os óleos de peixe e marisco são ricos em ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentanóico (EPA) derivados do ω3.


Além de possuírem alto valor energético, os ácidos graxos essenciais têm grande importância atualmente pelo seu papel farmacológico. Eles participam de reações inflamatórias, estão diretamente relacionados à resistência imunológica, distúrbios metabólicos, processos trombóticos e doenças neoplásicas. Por outro lado, os ácidos graxos polinsaturados por possuírem em sua estrutura química duplas ligações, são alvos preferenciais à peroxidação lipídica, resultando em radicais livres lesivos aos tecidos.


Postado por: Adriano Drummond


Referências:

http://www.e-gastroped.com.br/sep06/acidosgraxos.htm

www.wikipedia.com

Para começar: o que são ácidos graxos?



Ácidos graxos são moléculas constituintes dos organismos vivos. Eles são constituidos por uma cadeia carbônica, formada pela união de átomos de Carbono e de Hidrogênio, e possuem em uma das extremidades uma terminação ácida. Ácidos graxos, em condições adequadas, reagem com álcoois produzindo ésteres e água, esta reação é conhecida como reação de esterificação.

Entre as ligações carbônicas pode haver uma ou mais insaturações (ligação dupla entre átomos), estas insaturações permitem a ocorrência de isômeros cis e trans, além da diferenciação de óleos e gorduras e classificação de ácidos graxos em "famílias" ômega.

O consumo de ácidos graxos saturados (gorduras, usualmente sólidos na temperatura ambiente) e de "gorduras" trans está relacionado ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares, ao passo que o consumo de ácidos graxos insaturados (óleos, geralmente líquidos em temperatura ambiente) e de ácidos graxos ômega 3 e 6 é tido como essencial na dieta.

Fontes:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/lipidios/axidos-graxos.php
http://www.todabiologia.com/dicionario/acido_graxo.htm

Postado por: Lucas Machado